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O que é o Smart Exploration, resumidamente?

O Smart Exploration é um projeto financiado pela UE no âmbito do programa Horizonte 2020 para financiamento à investigação e inovação. O projeto inseriu-se no programa H2020 (SC5-13C-2016-2017)  “Novas soluções para a produção sustentável de matérias-primas – Novas tecnologias sensíveis de exploração “.

O Smart Exploration recebeu aproximadamente € 5,2 milhões e tem a duração de 36 meses. Teve início a 1 de dezembro de 2017 e terminará em novembro de 2020.

Quem está envolvido no Smart Exploration? Como funciona o projeto?

O projeto reúne 27 parceiros, com diferentes especializações, de 9 países da UE, trabalhando em conjunto; 11 PME, 11 institutos académicos e de investigação, 4 empresas mineiras e 1 município. As PME trabalham juntamente com os especialistas académicos, garantindo que a investigação  e a inovação são exequíveis e orientadas para o mercado.

O ponto forte deste projeto è ser fortemente impulsionado pela indústria.  Esta combinação permite uma transição suave entre a investigação e a inovação, a inovação e o desenvolvimento, o que é importante para os mercados e para um crescimento competitivo.

A maioria das tarefas exige que vários parceiros trabalhem em conjunto, existindo ligações entre as várias tarefas do projeto para garantir a sua continuidade. Para mais informações  sobre “quem é quem” ou relacionadas com a estrutura do projeto consultar www.smartexploration.eu

Qual é o principal objetivo do Smart Exploration?

Com este projeto pretende-se desenvolver ferramentas e métodos de baixo custo e amigos do ambiente para a prospecção geofísica. Esses métodos e instrumentos sísmicos, eletromagnéticos e de campo potencial poderão ser usados ​​separadamente e/ou em conjunto para a prospecção em ambientes com ruido, próximos à frente de exploração, a 300-1500 m de profundidade, e em conjunto com modelos geológicos 3D integrados, designados “common earth”.

O que está a fazer o Smart Exploration para alcançar o seu objetivo?

No âmbito do Smart Exploration estão a ser desenvolvidas tecnologias inovadoras e mais sensíveis, e soluções de prospecção ambientalmente sustentáveis.

Cinco protótipos estão a ser desenvolvidos e testados:

  1. UAV: ​​Um veículo aéreo modular multifuncional não-tripulado (UAV), menos sensível a ruídos do sistema, e sistemas geofísicos terrestres capazes de adquirir dados magnéticos e eletromagnéticos (EM) de radiofrequência e fonte controlada.
  2. HTEM: Sistema TEM de penetração profunda em helicóptero para fornecer imagens e modelos de alta resolução, mais rápidos e económicos. Funciona como um grande scanner tridimensional do solo, aplicando os mesmos princípios físicos que os aparelhos de ressonância magnética nos hospitais.
  3. Slimhole: Um sistema digital modular de sísmica-magnética-temperatura, insensível a ruído EM, permitindo uma alta penetração junto a furos.
  4. E-Vib: Fonte sísmica de banda larga totalmente eléctrica.  É usada para fazer vibrar o solo e assim permitir o mapeamento da subsuperfície usando ecos para criar imagens, de forma idêntica à tecnologia empregue nas ecografias.
  5. Sistema GPS-Time: Transmissor móvel dados temporais de GPS para a sincronização entre trabalhos de prospecção no interior e exterior de minas e novas abordagens de processamento para a aquisição de dados sísmicos ativos e passivos de larga escala, aumentando a sua qualidade e resolução de prospecção.

Estão a ser desenvolvidos métodos sísmicos e EM novos e adotados para:

    1. Modelação 3D electromagnética no domínio da frequência e do tempo.
    2. Modelação no domínio do tempo e respostas de IP com malhas finas.
    3. Novas soluções para problemas relacionados com as camadas superfíciais com consequente melhoria das imagens das zonas mais profundas
    4. Geração de dados adicionais a partir de dados esparsos de sísmica de fonte ativa com redução do impacto ambiental.
    5. Imagiologia de dispersão/difratividade, aumentando a resolução das secções sísmicas
    6. Uso de sismicidade de fundo para geração de imagens, geração de imagens sem fonte e caracterização.

 

Onde actua o Smart Exploration ?

O Smart Exploration tem acesso a 6 locais de teste  na Suécia, Finlândia, Portugal, Grécia (2) e Kosovo. Os locais de teste foram escolhidos com base nos dados já existentes para fins de validação, mas também com vista à prospeção de novos alvos de exploração.

Para que interessa o Smart Exploration (projetos semelhantes)?

Quem não tem telemóvel ou não utiliza um computador hoje em dia? Alguma pista de como a eletricidade chega às nossas casas? Até as necessidades mais simples da nossa sociedade atual exigem uma enorme quantidade de materiais, como as matérias-primas e os metais.

Para corresponder ás necessidades atuais o número de materiais necessários, a UE depende de países externos à UE. Portanto, garantir o acesso sustentável às matérias-primas é de grande importância para a economia europeia.

O Smart Exploration e projetos idênticos têm como objetico enfrentar os desafios que envolvem a “exploração sustentável de recursos minerais”, vitais para a economia assim como para o avanço tecnológico na UE.

O que o Smart Exploration faz pela responsabilidade social?

O Smart Exploration tem o dever social de alcançar o público em geral. No entanto, esta não deverá ser apenas uma tarefa do projeto, mas sim uma responsabilidade social nossa, no papel de investigadores e empreendedores, comunicar com os cidadãos e com a sociedade em geral.

O Smart Exploration valoriza o envolvimento na sociedade civil e realiza atividades especiais durante os trabalhos de campo, em particular. Estão a ser realizadas reuniões nas câmaras minicipais com a comunidade local, são afixados panfletos e pósteres em painéis de anúncios nos bairros, são realizados contactos com os meios de comunicação social locais e as nossas atividades são visitadas pelas escolas locais.

Como chega o Smart Exploration ao mercado? O que acontecerá no final do projeto aos resultados, conclusões e dados produzidos?

O Smart Exploration está a publicar várias notícias populares, artigos científicos em diferentes revistas, periódicos e produz videos promocionais.

Perto do final do projeto, o Smart Exploration publicará um livro com os resultados e as suas descobertas, o qual ficará disponível no mercado. Os representantes do projeto farão uma ronda apresentando os resultados aos principais interessados, em vários locais e eventos, no sentido dar a conhecer os resultados aos usuários finais. O livro do projeto será distribuído e serão procuradas formas de trazer as soluções para o mercado.

Serão organizadas várias palestras on-line e webinários a apresentar em sessões públicas quando não for possível haver representantes do projeto presencialmente. Essas sessões on-line serão gravadas e disponibilizadas ao público no site do projeto e na plataforma de aprendizagem LearningGeoscience.org da EAGE.

O projeto será concluído com uma conferência final em Bruxelas (novembro de 2020), que será aberta ao público. Esta conferência será a ocasião ideal para divulgar os resultados e descobertas com todos os intervenientes, nomeadamente os “stakeholders”. Os documentos da conferência serão disponibilizados ao público no site do projeto e na base de dados EarthDoc do EAGE.

Os dados serão disponibilizados em acesso livre logo que as tarefas estejam concluídas e quando as empresas estiverem devidamente protegidas. Links e mais informações sobre como obter esses dados serão disponibilizados na fase final do projeto.

É uma forte ambição dos parceiros do projeto inserir os protótipos e as metodologias desenvolvidas no âmbito do projeto no mercado e torná-los amplamente disponíveis para uso.

Existe algum risco para a saúde ou meio ambiente decorrente das atividades do Smart Exploration?

Nenhum em particular. No entanto, os potenciais riscos são rigorosamente estudados e são tomadas medidas para mitigar quaisquer potenciais preocupações. Usando as tecnologias atuais, o Smart Exploration está a desenvolver equipamentos ecológicos para atividades de prospecção não invasivas. Todos os protótipos que estão a ser desenvolvidos devem respeitar os padrões da UE e, se necessário, os riscos ambientais e de segurança são cuidadosamente estudados e são disponibilizadas as formas de os mitigar.

O Smart Exploration também possui procedimentos de Saúde, Segurança, Proteção e Ambientais (HSSE). O nosso objetivo pode ser caracterizado como “zero dano às pessoas”, “zero dano ao meio ambiente” e “nenhum trabalho é importante se não puder ser feito em segurança”.

Os métodos sísmicos que estão a ser utilizados ​​durante as atividades de campo não representam qualquer risco para o público ou para o meio ambiente.

Como se envolver com o Smart Exploration?

Leia o nosso site e siga os nossos canais de comunicação social para informações acerca dos resultados e conclusões do projeto.

Para colaborações contacte-nos em info@smartexploration.eu.

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Smart Exploration has received funding from the European Union’s Horizon 2020 research and innovation programme under grant agreement No.775971